sábado, 16 de maio de 2009

Subliminaridade

Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido (Lucas 12:2)

“(...) considera-se sublimar qualquer estímulo que não é percebido de maneira consciente, pelo motivo que seja: porque foi mascarado ou camuflado pelo emissor, porque é captada deste uma atitude grande excitação emotiva por parte do receptor, (...) porque se produz uma saturação de informações ou porque as comunicações são indiretas e aceitas de uma maneira inadvertida”.

A Semiótica Subliminar tem seus precursores no filósofo grego Demócrito (400 a.C.) que primeiro afirmou que nem tudo o que é perceptível pode ser claramente percebido, tema continuado por Platão no "Timeu" e detalhado por Aristóteles na obra "Perva Naturalia" com a teoria dos "Umbrais da Consciência", continuado até por Montaigne em 1580 e Leibniz em 1698 com as "Percepções inadvertidas que tornam-se óbvias por meio de suas consequências", sendo que os estímulos subliminares começam a ser mensurados quantitativamente pelo contemporâneo de Freud, Doutor Poetzle, que em 1919 estabelece a relação estatística de causa-efeito entre estímulo subliminar e reação fisiológica; seguidos de Teóricos da Comunicação como o canadense Marshall MacLuhan e o italiano Umberto Eco; até mesmo no Brasil, pesquisadores do porte e reputação do físico Mário Shemberg e do filósofo das novas tecnologias Vilém Flusser abordam as tecnologias subliminares em suas obras.

Ferrés, “Televisão subliminar” p.14

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